Num silêncio que não nasce nem se põe
estava ali o meu amor à minha espera.
E entregar-me logo a ela, quem me dera, quem me dera…
Soam os meus lamentos pela vedação do seu silêncio
cheio de amor a esvair-se por entre as macieiras
cujas flores murmuram o meu nome ao seu ouvido
Numa ânsia doce no sabor da maçã
tornando-se ecoante o meu pedido,
para que me queiras, para que me queiras.
estava ali o meu amor à minha espera.
E entregar-me logo a ela, quem me dera, quem me dera…
Soam os meus lamentos pela vedação do seu silêncio
cheio de amor a esvair-se por entre as macieiras
cujas flores murmuram o meu nome ao seu ouvido
Numa ânsia doce no sabor da maçã
tornando-se ecoante o meu pedido,
para que me queiras, para que me queiras.
João António Peixoto