Não entendo os silêncios
que tu fazes
nem aquilo que espreitas
só comigo
Se escondes a imagem
e a palavra
e adivinhas aquilo
que não digo
Se te calas
eu oiço e eu invento
Se tu foges
eu sei não te persigo
Estendo-te as mãos
dou-te a minha alma
e continuo a querer
ficar contigo.
que tu fazes
nem aquilo que espreitas
só comigo
Se escondes a imagem
e a palavra
e adivinhas aquilo
que não digo
Se te calas
eu oiço e eu invento
Se tu foges
eu sei não te persigo
Estendo-te as mãos
dou-te a minha alma
e continuo a querer
ficar contigo.
Maria Teresa Horta
3 comentários:
As cumplicidades não se esquecem.
São nossas, vivem connosco para sempre... mesmo que os lugares (como dizia O Jorge de Sena) já lá não estejam.
Não entendo os silêncios, mas entendo os TEUS silêncios. Passamos por situações e momentos em que descobrimos e nos descobrimos como indivíduos. Não te dou a minha alma (porque preciso dela ;-)). Contudo, jamais esquecerei de quando demos as mãos naqueles momentos de dificuldade. Tu és a pessoa mais fantástica que conheço (isto nem era preciso ser dito, pois ainda que não o escrevesse tu intuis no meu silêncio). Beijo. MAC
Simplesmente, adorei!!! O conjunto do blog é fabuloso quer as fotos (parabéns) quer as escolhas do texto que as acompanha. Voltarei mais vezes.
Joana
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