pássaros de sal com suas asas afiadas
sulcam
o susto de ficar sozinho
e a cabeça sibilante duma libélula esvoaça
na visão dourada do sonho o tempo circular dos dedos
no copo as mãos em movimento de esquecidos barcos
sobre vagas de poalha estelar onde naufragam
as palavras sem nexo e repetidos gestos
Al Berto
2 comentários:
No regresso ao cais também se dão abraços e se contam histórias!
E também há sorrisos.
Sempre a excelência das imagens e das palavras... estou rendido!
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