Póvoa de Varzim, 2009 © Adelina Silva
A aranha do meu destino
Faz teias de eu não pensar.
Não soube o que era em menino,
Sou adulto sem o achar.
É que a teia, de espalhada
Apanhou-me o querer ir...
Sou uma vida baloiçada
Na consciência de existir.
A aranha da minha sorte
Faz teia de muro a muro...
Sou presa do meu suporte.
Faz teias de eu não pensar.
Não soube o que era em menino,
Sou adulto sem o achar.
É que a teia, de espalhada
Apanhou-me o querer ir...
Sou uma vida baloiçada
Na consciência de existir.
A aranha da minha sorte
Faz teia de muro a muro...
Sou presa do meu suporte.
Fernando Pessoa
3 comentários:
... as teias que a vida tece!
Há que saber sair das teias da vida embora por vezes ela seja um grande embaraço. Bom detalhe
Também tenho uma fotografia desta coisa para publicar. E ela também foi tirada na Póvoa. :-)
Fotografia está com um bom nível de detalhe excelente.
Parabéns!
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