Gondomar, 2011 © Adelina Silva
Ele dissipa a claridade
Mostra aos homens as imagens sutis da aparência
Arrebata aos homens a possibilidade de se distraírem.
É duro quanto a pedra,
A pedra informe,
A pedra do movimento e da rua,
E seu brilho é tal que todas as armaduras, todas as máscaras se deformam.
O que a mão tomou desdenha mesmo de tomar a forma da mão.
O que foi compreendido não existe mais,
A ave se confundiu com o vento,
O céu com sua verdade
O homem com sua realidade.
Paul Éluard, in "Poemas"
3 comentários:
detém um "cheirinho" a Natal...
:)
Um olhar que nos confunde, onde se disfarça uma realidade que existe para além do espelho. Bem capatada esta foto Adelina!
Mas que carteira(?) reluzente.
Com um pouco mais de decoração e até poderia ser um dos ovos de Fabergé.
:-)
Pormenor bem descoberto e retratado.
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