Barcelona, 2013 © Adelina Silva
Quebrar bem cada ladrilho,
sobretudo dos de cor mais forte.
como confetes imprevistos,
atirá-los ao acaso;
fazê-los espalhar-se ao léu,
sem plano algum.
Depois, pregá-los à cal do muro,
como se salpicam estrelas no céu.
Ou seja, ordená-los
na desordem do belo.
(…)
Assim fez Antoni,
arquiteto eterno,
ao visitar, de madrugada,
o banco-rio
do Parque Güell,
a meio caminho
entre Los Caidos e o Coliseu.
José Nêumanne Pinto, in "Barcelona, Borborema"
1 comentário:
Sem dúvida. Na desordem e no aparente caos, também existe beleza.
A fotografia comprova-o.
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