2010 © Adelina Silva
(...)
Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e combóios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher
E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Natal é em Dezembro
Ary dos Santos
3 comentários:
É quando um homem quiser... então é como o carnaval.
:-)
Bonito pormenor desta casinha, já rendada a uma estrela.
Um pormenor natalício muito bem conseguido.
O poema de Ary foi muito bem escolhido
Bom 2015 :)
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