Lisboa, 2011 © Adelina Silva
A luz tece no muro indiferente
um espectral teatro de reflexos.
Bem no centro de um olho me descubro:
não me fita, me fito em seu olhar.
O instante se dissipa. Sem mover-me,
eu me quedo e me vou: sou uma pausa.
um espectral teatro de reflexos.
Bem no centro de um olho me descubro:
não me fita, me fito em seu olhar.
O instante se dissipa. Sem mover-me,
eu me quedo e me vou: sou uma pausa.
Octávio Paz
2 comentários:
... são bem precisas!
... em tudo.
Para seguir na onda:
Tudo é visível e tudo elusivo,
tudo está perto e tudo é intocável.
;-)
Enviar um comentário