segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Amor Pacífico e Fecundo

Magaluf, 2012 © Adelina Silva

Não quero amor
que não saiba dominar-se,
desse, como vinho espumante,
que parte o copo e se entorna,
perdido num instante.

Dá-me esse amor fresco e puro
como a tua chuva,
que abençoa a terra sequiosa,
e enche as talhas do lar.
Amor que penetre até ao centro da vida,
e dali se estenda como seiva invisível,
até aos ramos da árvore da existência,
e faça nascer
as flores e os frutos.
Dá-me esse amor
que conserva tranquilo o coração,
na plenitude da paz!

Rabindranath Tagore, in "O Coração da Primavera"

5 comentários:

Remus disse...

Para esses lados, toma-se uns bons remédios.
Será que ainda vou a tempo de beber um bocadinho?
:-)

Fábio Martins disse...

Sangria de tinto?
Bem fresquinha vinha a calhar :)

Rute disse...

Pena eu não gostar de vinho...:(
Mas a fotografia faz sede de tão atractiva que está!

Gostei muito da poesia e do conceito de amor que lhe é inerente.

1 beijo

Existe um Olhar disse...

Será uma bela sangria de champagne?
Para além de bonita a foto está apetecível!

mfc disse...

Tchim... tchim...