Gondomar, 2012 © Adelina Silva
Não sou boa com números. Com frases-feitas. E com morais de história. Gosto do que me tira o fôlego.Venero o improvável. Almejo o quase impossível. Meu coração é livre, mesmo amando tanto. Tenho um ritmo que me complica. Uma vontade que não passa. Uma palavra que nunca dorme. Quer um bom desafio? Experimente gostar de mim. Não sou fácil. Não colecciono inimigos. Quase nunca estou pra ninguém. Mudo de humor conforme a lua. Me irrito fácil. Me desinteresso à toa. Tenho o desassossego dentro da bolsa. E um par de asas que nunca deixo. Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo. E - sem saber - busco respostas que não encontro aqui. Ontem, eu perdi um sonho. E acordei chorando, logo eu que adoro sorrir... Mas não tem nada, não. Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera. E chega mais perto de ser quem - na verdade - a gente é.
Fernanda Mello
2 comentários:
Gostei da fotografia mas desta vez as palavras tocaram-me ainda mais...há aqui muito para reflectir!
1 bj
Não sei que coisa é esta... mas faz-me lembrar algo proibido por lei.
:-)
Belo trabalho de artesão.
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