Bilbao, 2012 © Adelina Silva
o rumo e a hora de o atingir,
a tranquilidade de quem tem na mão o profetizado
de que a tempestade não lhe abalará o palácio,
a doçura de quem nada tem a regatear,
o clamor dos que nasceram com o sangue a crepitar.
Na minha vida nem sempre a bússola se atrai ao mesmo
norte.
Que ninguém me peça nada. Nada.
Deixai-me com o meu dia que nem sempre é dia,
com a minha noite que nem sempre é noite
como a alma quer.
Não sei caminhos de cor.
Fernando Namora, in "Mar de Sargaços"
2 comentários:
Este cruzamento é uma meca para quem gostar de grafismos, como é o meu caso.
Sempre gostei de olhar para estas geometrias que se encontram ao longo do nosso caminho e esta não é excepção. Bem captado Adelina.
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