terça-feira, 26 de março de 2013

Não voltes hoje muito tarde

Porto, 2012 ©  Adelina Silva

(...)
«Percebo, já são horas.
O trabalho... Bem sei. Não faz mal. Logo,
ao regressares, me contarás então o que fizeste.
Espero por ti. Não voltes hoje muito tarde.

Gostava, sabes, gostava outra vez
de voltar a estar contigo um bocadinho.
Não te demores muito. Espero por ti.»
Mas foi-te, mãe, impossível aguardar.

J. M. Fonollosa

1 comentário:

Remus disse...

Isto não é crime?
Conduzir e estar com o telemóvel na mão?
:-P