Valladolid, 2013 © Adelina Silva
(...)
O poema ainda sem rosto
O bosque ainda sem árvores
Os cantos ainda sem nome
Mas a luz irrompe com passos de leopardo
E a palavra se levanta ondula cai
E é uma extensa ferida e puro silêncio sem mácula
Octavio Paz
3 comentários:
Custa-me a crer a proximidade... não é real pois não Adelina?
Pegando no comentário do Fábio, de facto, nem sei se é um leopardo vivo ou empalhado. O detalhe está visualmente "atordoante".
Se for um leopardo vivo, espero que tenha existido um vidro a separar a Adelina dele.
:-)
Uma observação muito pertinente. A Luz, que apazigua, que liberta e que inspira. Ao iluminado cabe a ética e filosofia de aferir muito bem os seus corolários. Mas creio que depois é a sociedade ou momentos que irão transformar/deturpar/ ofender e até à chacina determinadas leituras menos verdadeiras. Por vezes a filosofia pode ser um jogo, sem assassinos nem vencidos, mas preventivos, simulações que nos ajudem a resolver e prevenir a agressividade, a violência, o terror, o desamor e a poluição.
Beijinhos
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