terça-feira, 2 de abril de 2013

O Poema

Valladolid, 2013 ©  Adelina Silva

(...)
O poema ainda sem rosto
O bosque ainda sem árvores
Os cantos ainda sem nome

Mas a luz irrompe com passos de leopardo
E a palavra se levanta ondula cai
E é uma extensa ferida e puro silêncio sem mácula

Octavio Paz

3 comentários:

Fábio Martins disse...

Custa-me a crer a proximidade... não é real pois não Adelina?

Remus disse...

Pegando no comentário do Fábio, de facto, nem sei se é um leopardo vivo ou empalhado. O detalhe está visualmente "atordoante".

Se for um leopardo vivo, espero que tenha existido um vidro a separar a Adelina dele.
:-)

João Soares disse...

Uma observação muito pertinente. A Luz, que apazigua, que liberta e que inspira. Ao iluminado cabe a ética e filosofia de aferir muito bem os seus corolários. Mas creio que depois é a sociedade ou momentos que irão transformar/deturpar/ ofender e até à chacina determinadas leituras menos verdadeiras. Por vezes a filosofia pode ser um jogo, sem assassinos nem vencidos, mas preventivos, simulações que nos ajudem a resolver e prevenir a agressividade, a violência, o terror, o desamor e a poluição.
Beijinhos