Sevilha, 2014 © Adelina Silva
O meu olhar azul como o céu
É calmo como a água ao sol.
É assim, azul e calmo,
Porque não interroga nem se espanta ...
Se eu interrogasse e me espantasse
Não nasciam flores novas nos prados
Nem mudaria qualquer cousa no sol de modo a ele ficar mais belo...
(Mesmo se nascessem flores novas no prado
E se o sol mudasse para mais belo,
Eu sentiria menos flores no prado
E achava mais feio o sol ...
Porque tudo é como é e assim é que é,
E eu aceito, e nem agradeço,
Para não parecer que penso nisso...
Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XXIII"
3 comentários:
Está muito bonita e esse candeeiro é uma obra de arte, mas a fotografia merece-me dois comentários:
1) O telhado não adiciona nada e pode facilmente ser eliminado
2) as cores do céu estão um pouco exageradas
Olá!
Obrigada pelo comentário. Concordo com a observação do telhado. Realmente poderia tê-lo cortado. Quanto às cores do céu; este estava mesmo assim. Não há alteração de cores, como aliás se pode constatar pelas cores do candeeiro.
Não uso qualquer software de imagem (photoshop, light qq coisa, gimp...).
Vi e li e agora posso dizer que está tudo dito.
:-)
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