terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Azulejos da cidade

Póvoa de Varzim, 2016 © Adelina Silva

(...)
Azulejos desbotados
por quanto viram chorar.
Azulejos tão cansados
por quantos viram passar.

Podem dizer-vos que não,
podem querer-vos maltratar:
de dentro do coração
ninguém vos pode arrancar.
(...)

Ary dos Santos