sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Fantasmas

Porto, 2009 © Adelina Silva
(…)
verdade - bateram à porta
mas não podias abrir
nesta casa só sobrevive a memória turva
dos poemas amados - mais ninguém mais nada
além da parede de lodo e da caixa de sapatos
cheia de sílabas preciosas - e uma mesa pequena
com um albatroz empalhado para te vigiar a alma
(…)
Al Berto, in “Horto de Incêndio”

2 comentários:

Remus disse...

Fantasmas... e até diria mais. Eles parecem ser meios vampirescos, mas ao mesmo tempo simpáticos e alegres. :-)

mfc disse...

Todos temos os nossos... e há dias que me dou muito mal com os meus!
Há dias...!