sábado, 2 de julho de 2011

... e as coisas que não falam...


Burgos, 2010 © Adelina Silva

Amo o espaço e o lugar, e as coisas que não falam.
O estar ali, o ser de certo modo,
o saber-se como é, onde é que está e como,
o aguardar sem pressa, e atender-nos
da forma necessária.

Serenas em si mesmas, sempre iguais a si próprias,
esperam as coisas que o desespero as busque.

António Gedeão


2 comentários:

Remus disse...

O antigo, o histórico e o artístico, engolido pelo recente, contemporâneo e o insípido da arquitectura.
Admirável como antigamente eles conseguiam construir estas estruturas.

mfc disse...

Os pináculos daquela catedral que se impõem sobre a meseta ibérica extensa...!