sábado, 24 de setembro de 2011

Não sei por onde vou


Londres, 2011 © Adelina Silva

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!

José Régio, extrato "Cântico Negro"


8 comentários:

Anónimo disse...

Bonita fotografia outonal de um sítio fantástico.

mfc disse...

Adoro esse poema e essa forma de estar na vida!

Existe um Olhar disse...

Posso dar uma sugestão? Segue para green Park, talvez encontres paisagens outonais e folhas de tons laranja acastanhados que embelezam o passeio.
As escolhas por vezes são difíceis , mas seguir a intuição é a melhor forma de encontrar o caminho certo.
Um bom Domingo para ti.
Beijos
Manu

Fábio Martins disse...

Que bela imagem!
Gosto da luz e tonalidade de cores

Remus disse...

Também ia dar a mesma sugestão que deu a «Existe um Olhar». :-)
Mas seja qual foi o caminho escolhido, será sempre um bom caminho.

João Farinha disse...

Não faz mal não saber. Todos esses caminhos levam a sítios que valem a pena :)

isa disse...

Cântico Negro... Lindo este poema de José Régio. Todos os dias procuramos seguir o caminho que é traçado pelas nossas vidas. A vida é uma estrada onde só se pode caminhar num sentido, não há desvio ou volta que nos conduza para trás, se aceitarmos este facto tudo tem mais sentido, e assim podemos tirar o melhor proveito do que temos, do que somos e do que queremos ser. Não sei para onde vou, mas sei que não vou por aí

Helder Ferreira disse...

Eu ai seguia para St. James. :)