Póvoa de Varzim, 2012 © Adelina Silva
Um mar sem ondas
Que não molha mais
Morreu seco
Afundou-se na lonjura
Infinita
De si
Uma miragem confusa
Esperança tremulante
Ao longe
Não não canto o mar
Como o concebes
Canto o sem fim arenoso
Que já foi água e hoje
É pó
Um horizonte remoto
Deserto sem tentações
Que seduzem
No Espelho da vaidade
Que não há
Navegar é andar para sempre
Assim
Assado
Sob o sol
Até os ossos
Que sorriem
Branco
Que não molha mais
Morreu seco
Afundou-se na lonjura
Infinita
De si
Uma miragem confusa
Esperança tremulante
Ao longe
Não não canto o mar
Como o concebes
Canto o sem fim arenoso
Que já foi água e hoje
É pó
Um horizonte remoto
Deserto sem tentações
Que seduzem
No Espelho da vaidade
Que não há
Navegar é andar para sempre
Assim
Assado
Sob o sol
Até os ossos
Que sorriem
Branco
Marcelo Soriano, in http://soriano.blogs.sapo.pt/165144.html
4 comentários:
Uma miragem que lhe fez puxar pela poesia Adelina? :)
Beijinho
Adorei este mar "granulado".
Por momentos, lembrei-me dos tempos mais antigos, quando acabava as emissão diária de televisão e aparecia esta espécie de chuva no televisor, sem o barco é claro. :-P
Boa miragem! - "para a outra margem" :D
Uma outro olhar sobre o mar em que o título foi muito bem escolhido.
Gostei!
Manu
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