sábado, 10 de março de 2012

Escola é...



Porto, 2010 © Adelina Silva

Escola é...
O lugar onde se faz amigos,
Não se trata só de prédios, salas e quadros,
Programas, horários, conceitos...
Escola é sobretudo, gente,
Gente que trabalha, que estuda,
Que se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente,
O coordenador é gente, o professor é gente,
O aluno é gente,
Cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
Na medida em que cada um
Se comporte como, colega, amigo, irmão.
Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”.
Nada de conviver com pessoas e depois descobrir
Que não tem amizade a ninguém,
Nada de ser como o tijolo que forma a parede,
Indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
É também criar laços de amizade,
É criar ambiente de camaradagem,
É conviver, é se “amarrar” nela!
Ora, é lógico que numa escola assim vai ser fácil
Estudar, trabalhar, crescer,
Fazer amigos, educar-se,
Ser feliz.
Paulo Freire

Porto, 2010 © Adelina Silva

8 comentários:

PAULO | PHOTOS disse...

Fotografias que narram histórias semelhantes: Aprender.

No passado foi assim - dizem! :)

gosta da mensagem!...

mfc disse...

Quatrocentos paus por uma lousa?!
Mas já chegamos à Madeira?!

Fábio Martins disse...

Esses magalhães são mesmo o top da tecnologia :o)

Arnaldo Macedo disse...

Cruzeiro Seixas-Nunca aprendi nada com os professores e tenho uma certa vaidade nisso. Eles não gostavam de mim e eu pagava na mesma moeda. Hoje há quem diga que há algum sentido no que desenhei e pintei, mas na António Arroio chumbei três vezes. A verdade é que outros professores chumbaram Teixeira de Pascoaes, Amadeo de Souza-Cardoso, etc., etc.
Mas aprendeu alguma coisa usando um magalhães igual á tua foto tecnologia daquel tempo... Digo Eu...

João MOurão disse...

Comparado com o preço do mais recente, esse magalhães é uma pechincha, e nos gastos de electricidade um miminho, e a bateria não vicia e o sistema operativo só "crasha", para ai a partir dos setenta e tais anos de utilização.

Remus disse...

Não lembro-me de algum daqueles cadernos ter passado pelas minhas mãos. Lembro-me perfeitamente que a minha sebenta da primária era em tons bege, mas do meu caderno acho que era verde.
Enfim... memórias de outros tempos.

Esse Magalhães é bem bom.
:-)

Rute disse...

Gosto da visão que o Paulo Freire tem da escola e do ensino. apesar de já ter alguns anitos continua muito actual.
Nunca cheguei a ter aqueles cadernos, nem tão pouco a ardósia...mas gostava, porque sempre adorei escrever no quadro preto com o giz...gostei muito deste teu post que me fez voltar aos tempos de criança...

1 bj

D'Almeida disse...

Bem, esta foto matou-me! Ahahahahahahahahahahahahahahahah! Bem apanhada!
Poema simples, verdadeiro.