domingo, 12 de outubro de 2008

Sapos... só em histórias cor de rosa

Vila Real, 2008 Adelina Silva
Ao longo da vida vão-se sucedendo situações que, pela sua complexidade, nos vão obrigando a “engolir sapos”. Confesso, que o acto de engolir um sapo é desagradável, incómodo, doloroso… Mas, como qualquer coisa, é imprescindível que se prove, para se ter a certeza de que não se gosta. Não gosto!
Mas, o facto de não gostar, não impede que de vez em quando não tenha de o engolir. Mais vezes do que as que gostaria…
O facto de ter de aturar a atitude autista de uns, o espírito egocêntrico de outros, a indiferença, a mentira, o efeito chiclete (mastiga e deita fora), os comportamentos completamente deslocados no tempo e no espaço… tudo isso, mais do que me fazer mal e me causar náuseas… obriga-me a engolir sapos…
A minha impulsividade, que já me criou alguns dissabores, faz-me ser mais refreada nas reacções. É como quem diz… a engolir sapos… O sapo está sempre presente… escondido… camuflado… e, quando se menos espera, zumba….

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