segunda-feira, 13 de julho de 2009

A minha certeza

Madrid, 2009 © Adelina Silva

Creio que foi mesmo aí, mesmo agora, que nos encontrámos nesse lugar um pouco antes das palavras. (...) Eu amo lagos e tu amas lagos. Tu amas correr o risco de não alcançares o teu destino. Eu amo a tua ansiedade. Os teus olhos raiados de azul e verde. O brilho dos astros reflectido na tua face sem máscara. Amo-te antes de te amar e por isso o que nos une por não ter princípio não terá fim. As almas são imortais. É a única certeza.

Pedro Paixão

3 comentários:

mfc disse...

Li o texto como um jogo de espelhos. Revejo-me nas águas (ainda hoje fiz uma elegia das águas) e na minha ansiedade de uma busca sem fim.
A foto funciona lindamente como contrapolo... assim como a música!

Estranha pessoa esta disse...

Não conhecia este texto. Muito bonito. Mesmo. Um abraço.

Remus disse...

Aqui está algo que nunca tive muito jeito para fazer e que nunca resultou muito bem: Remar.
Sou mais perito em meter água.
:-)
Isto de ser sempre os homens a fazer o esforço físico, não está com nada. :-) :-)