domingo, 29 de março de 2009

Destino

Sevilla, 2009 © Adelina Silva

Tudo é capricho ao seu redor, em sombras fátuas…
O aroma endoideceu, upou-se em cor, quebrou…
Tenho frio… Alabastro! A minha´alma parou…
E o seu corpo resvala a projectar estátuas…

Ela chama-me em Íris. Nimba-se a perder-me,
Golfa-me os seios nus, ecoa-me em quebranto…
Timbres, elmos, punhais… A doida quer morrer-me
Mário de Sá-Carneiro

1 comentário:

mfc disse...

A glória é efémera.
O risco, a incerteza, a dúvida... são empolgantes!
Mas é impossível vivê-los tempo demais.