Um espelho em frente de um espelho: imagem
que arranca da imagem, oh
maravilha do profundo de si, fonte fechada
na sua obra, luz que se faz
para se ver a luz.
Diz-se que um espelho não mente, mas pode enganar... Ele é um instrumento, um objecto manobrável. Mas não foi nesta acepção pérfida que Herberto o usou. Usou-o como capacidade de ver mais longe, mais adentro... como elemento imprescindível da capacidade de entender. Tal como a foto que nos dá uma imagem traduzida, mas real no olhar de quem a viu assim.
2 comentários:
Diz-se que um espelho não mente, mas pode enganar...
Ele é um instrumento, um objecto manobrável.
Mas não foi nesta acepção pérfida que Herberto o usou. Usou-o como capacidade de ver mais longe, mais adentro... como elemento imprescindível da capacidade de entender. Tal como a foto que nos dá uma imagem traduzida, mas real no olhar de quem a viu assim.
Gostei particularmente deste clicar.
... e Helberto Helder, é isso! ;) Até já :D
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