segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

[Des]Conhecidos

Porto, 2009 Adelina Silva (self-portrait)
Sem te conhecer, esta poesia
Escrita com a mão, mas com ternura
Para veres que nem com a lonjura
Sabemos separar esta alegria.

Ao falarmos, nenhum de nós sabia
Como pôde nascer esta candura,
Mas ao pormos palavras com doçura
Nasceu-nos o sentido da magia.

Agora, ao passearmos as ideias
Envolvemos com os nossos desejos
O ser diferente no sentimento

De ter mútuo conhecimento
De saber, com um olhar sem peias,
Completarmo-nos com os nossos beijos.


Luís Telésforo, in “Labirinto de Espelhos”

1 comentário:

António Prates disse...

Palavras mágicas que mimam e exultam a Educação e a Aprendizagem na Era Digital... Imortalizando a Ciência dos versos!