Num silêncio que não nasce nem se põe
estava ali o meu amor à minha espera.
E entregar-me logo a ela, quem me dera, quem me dera…
Soam os meus lamentos pela vedação do seu silêncio
cheio de amor a esvair-se por entre as macieiras
cujas flores murmuram o meu nome ao seu ouvido
Numa ânsia doce no sabor da maçã
tornando-se ecoante o meu pedido,
para que me queiras, para que me queiras.
estava ali o meu amor à minha espera.
E entregar-me logo a ela, quem me dera, quem me dera…
Soam os meus lamentos pela vedação do seu silêncio
cheio de amor a esvair-se por entre as macieiras
cujas flores murmuram o meu nome ao seu ouvido
Numa ânsia doce no sabor da maçã
tornando-se ecoante o meu pedido,
para que me queiras, para que me queiras.
João António Peixoto
2 comentários:
O cheiro e o sabor da maçã identificáveis com o amor?!
Sim... uma imagem perfeita e linda.
A gravação é a busca da eternidade.
Após ler estes verso reconheci o texto. Ele é de um jovem autor e pertence ao conto "Na Voz dos Deuses, a poesia", o autor utiliza agora outro apelido seu: "João Amendoeira"
Já li alguns poemas dele, e dizem que é uma grande promessa da poesia portuguesa.
Este é um conto que é adorado por muitos encenadores e artistas porque está em poesia, fala sobre ciência e encaixa perfeitamente no teatro. "Tem o toque divino do artista."
Ele tem o blog Poetas Amigos mas agora tem um site novo:
www.joaoamendoeira.com
bjs
Teresa Santos
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