domingo, 12 de abril de 2009

Voo solitário

Póvoa de Varzim, 2009 © Adelina Silva
“Sou livre. Fecho os olhos e penso com toda a minha força na minha nova condição. Ainda que não esteja bem certo do que significa. Tudo o que sei é que estou completamente sozinho. Desterrado numa terra desconhecida, como um explorador solitário sem bússola nem mapa. Será isto a liberdade? Não sei, confesso, e às tantas desisto de pensar nisso.”

Haruki Murakami, in “Kafka à beira-mar”

1 comentário:

mfc disse...

A liberdade deve ser pensada quer quando a temos, quer quando estamos privados dela.
Só que quando a temos, devemo-nos a obrigação de a saborear.
É um imperativo.